Esta expedição teve o apoio de:
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Chegamos em Huaraz
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Tudo pronto!
Estamos saindo de Campinas neste sábado (27/06) bem cedo para o aeroporto de Cumbica (Guarulhos) onde vamos pegar um vôo da Tam para Lima às 8h35 (cerca de 5 horas de viagem). Do aeroporto de Lima vamos direto para o terminal norte da empresa Movil, onde pegaremos um ônibus para Huaraz (cerca de 8 horas de viagem). Se tudo der certo, chegaremos um Huaraz no sábado mesmo, por volta de 21 hs.
Vamos passar dois dias (três noites) em Huaraz (3090 m) para iniciar o nosso processo de aclimatação. No domingo vamos fazer uma caminhada leve até a Laguna Churup. Na segunda vamos fazer as compras da comida e contratar o transporte. Na terça (30/06) devemos partir bem cedo para o campo base do Ishinca (4350 m), onde vamos passar uns 5 dias para concluir a fase de aclimatação, além de escalar alguns picos.
Durante esses dois dias que estaremos em Huaraz vamos atualizar o nosso blog com as primeiras notícias e fotos da nossa expedição. Faremos o mesmo cada vez que voltarmos à Huaraz para reabastecer as provisões e descansar (passar uma noite no albergue). Convidamos todos a acompanhar regularmente as notícias desta expedição.
Boas escaladas a todos!
Alimentação: o que levar?
Em alta montanha não sentimos muita fome ou sede, mas gastamos muita energia. É muito importante que estejamos bem alimentados e hidratados, por isso, quanto mais apetitoso for o alimento, melhor.
No ano passado, em nossa expedição para a Bolívia, não levamos quase nada do Brasil. Apenas algumas barras de proteínas. O restante foi comprado em La Paz.
Compramos basicamente: macarrão instantâneo, alguns enlatados (atum, molho de tomate), sopas, frutas secas (damascos, uvas-passas, ameixas, figos, etc), castanhas (avelãs, nozes, amêndoas, amendoins), queijo, pão, café solúvel, cereais, bolachas, leite em pó, chocolate, chá, enfim, alimentos de fácil preparo e outros que você pode levar na mochila e consumir na trilha.
Nessa expedição optamos por levar alguns alimentos liofilizados da marca Liofoods (http://www.liofoods.com.br/default.aspx) por serem mais leves e fáceis de preparar (é só colocar água na quantidade indicada, aguardar alguns minutos e está pronto). As opções são várias e você não sente tanto a falta do “arroz com feijão” de todos os dias.
Consideramos também o fato de que ter uma alimentação melhor balanceada nos proporciona uma melhor aclimatação e, conseqüentemente, um melhor desempenho.
Abaixo, algumas informações sobre o processo de liofilização.
O processo de liofilização ou freeze drying:
O processo envolve dois métodos confiáveis de conservação de produtos biológicos – congelamento e secagem - não utiliza conservantes ou produtos químicos e o controle de umidade é realizado por sublimação.
Este processo, se comparado a outros meios de desidratação, mostra que preserva células, enzimas, vacinas, vírus, leveduras, soros, derivados sangüíneos, algas, bem como frutas, vegetais, carnes, peixes e alimentos em geral. Na liofilização, o produto é congelado abaixo de -30°C, e submetido a uma pressão muito baixa (alto vácuo), fazendo com que a água dos alimentos que foi transformada em gelo seja sublimada, ou seja, passará diretamente do estado sólido para o gasoso, resultando num produto final com estrutura porosa livre de umidade.
Os produtos liofilizados têm suas propriedades originais mantidas – forma, cor, aroma e sabor – e quando conservados adequadamente, mesmo à temperatura ambiente, resistem intactos por muitos anos. Desta forma, obtêm-se produtos da mais alta qualidade, de reconstituição instantânea e que possuem longa vida de prateleira, apesar de a legislação brasileira permitir dois anos de validade.
Outro efeito importante é a diminuição de peso e volume, além da possibilidade de manusear alimentos que, naturalmente, são perecíveis, sem necessidade de refrigeração, facilitando operações logísticas de armazenamento, transporte e distribuição.
Fonte: